quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O olhar da folha em branco

A morbidez dos fatos
O desleixo dos acontecimentos
Embriaga os raros
Com fome de estrondos,
que não se saciam com lacunas dos passos.
Esses cobertos de cimento
Impedem o expresso da primavera,
com o frio cortante do desfecho.

Não há fluidez
Nem tão pouco correnteza
Há o vago criado pela barragem
Vazio de quem se espera algo
Infinito terreno sem vida
Espaço demarcado
onde se cultiva o fim sem ter começo.
Um branco que não comporta todas as cores
O indiferente preto no branco faz falta.

O olhar da folha em branco
Encanta
Provoca.

Douglas Funny

Um comentário:

Anônimo disse...

aah obriigada !
um livroo?
hauahuahauahauhaua
queem sabe?!

outro poema otiimoo...
bjiinhoo.