com o relógio sobre as costas.
O tempo me atropela.
Perco-me nos meus próprios passos,
mesmo seguindo passo a passo.
E se tropeço,
perco as baladas e badaladas do pêndulo.
Ordem, padrão e perfeita,
do ponteiro ditador.
O descontrole dos minutos me torna obsoleto.
Quando me desgarro das horas, viro efêmero.
E se cesso, deixo de existir.
Às vezes temo te encontrar.
Se te abraço, paro.
E sei que não vou mais voltar.
Douglas Funny
2 comentários:
Lindo.. profindo.. enfim, perfeito!
;*
oolha q bonito =]
Ooolha q bonito =]
Quando tiver o livro, quero autografo.
:*
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