quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Poesia com Açúcar

Batuco no violão
Dou risada de um filme triste
Coloco pilha no meu pão
E com groselha faço sanduíche
Tem cachimbo para o cão
Para o gato sobra alpiste
Com muita neve no verão
No inverno, frio não existe
Mas se têm pássaros no chão
Qualquer peixe no céu sobrevive
E quando lua faz clarão
Morto, em filme de terror, vive

Hoje até bispo passa a mão
Ladrão vira cacique
Quem déra pobre acordar de roupão
E rico comprar na butique
Assim todos saberiam o que é ter mansão
Com filho na escola e a esposa no iate
Quem despreza moraria no barracão
Com a mão calejada e a barriga que late

Fácil é rimar com “ão”
Difícil é terminar no e...
Já viu começo sem continuação?
Acredita que cego não vê?


Douglas Funny

3 comentários:

Mar e Ana disse...

Adoray essa :D
Parece um samba mesmo =p

:*

T disse...

Acredita que cego não vê?!
HAHAHAHA
MUITO ORIGINAL!
ESCREVES BEM DEMAIS!

Abraão Vitoriano disse...

muito intenso, sua abordagem dos valores é uma reflexão sarcástica, mas bastante precisa... Parabéns!