quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Cinco Estações

Numa troca de olhares,
nasceu o sentimento ardente
O desejo febril
Como se mais nada importasse
O tempo parava a sua volta,
enquanto corriam contra o tempo
Como se fosse um último suspiro
A única vez que se repetiu.

O vento gritava no silêncio
Carregava nomes
que acordavam nossos corações
Na busca do único sorriso sincero
Antes que as folhas caíssem
e o vento levasse as risadas
Deixando a solidão sem abraço
A pétala ressecada pela saudade.

Eram apenas dois
Sem calor, distantes
Sem o fruto da paixão
O amor alado ficou frio,
abrigado no esquecimento
Com asas imóveis
Tentou aquecer a chama
que não quis se apagar.

A luz planta o campo
O botão se abre em flor
A beleza se ergue diante dos olhos,
regada por lágrimas
Era o completo fora
O vazio por dentro
Um belo falso, mas que não finge ser
Um finjo ser, para não deixar de existir.

Se a coragem fosse maior que o medo,
paredes não seriam construídas
A verdade seria amiga da união
Os dois seriam um
e a rosa, da estrofe passada, seria sua
Não digo que há felicidade plena
Porém, se quiser tentar
Desça comigo nessa estação.

Douglas Funny

Um comentário:

Mar e Ana disse...

:OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Arrepiante!
Cada verso lindo *.*
Analisando nada friamente e sem crítica literária alguma, além de conseguir formar algumas imagens, dá vontade de chorar, de tão lindo!
E me fecha com chave de ouro, chamando pra tentar ser feliz junto =]
Mto lindo!


:*

e eu to mto gay =p HAUHAUHA